A paz, tão perseguida pelo ser humano, é uma sensação de bem estar, de segurança, de sossego. Porém, a paz que o mundo conhece é a paz dos tempos de paz. O que as pessoas querem é a ausência de problemas, a garantia de uma vida sem tribulações, com saúde, com fartura, com justiça. Ocorre que Jesus disse que esta não é a paz verdadeira. A paz de Cristo não é a paz só dos tempos de paz. É também a paz dos tempos de guerra. "Deixo-vos a paz. A minha paz vos dou. Não vo-la dou como o mundo a dá". Jesus estava dizendo: vou para o Pai. Concluí a obra na terra e agora subo aos céus. Mas vou deixar algo com vocês: vou deixar a paz. Não a paz do mundo, mas a minha paz. A mesma paz que continuei sentindo quando padeci necessidades, quando não tive onde dormir, quando fui caluniado, perseguido pelos inimigos, preso injustamente, abandonado pelos meus amigos, negado, açoitado, humilhado, dilacerado e morto. Deixarei com vocês a minha paz, pois vocês vão precisar dela: "no mundo tereis aflições.”
Por que é que a gente tenta se enganar a respeito disso?
Se você tem passado por aflições, é simples. Tome sobre si a paz de Cristo e prossiga até o dia final. A promessa não é de paz na terra, mas de fortaleza, consolo e companhia. ELE estará conosco até o fim, quando então poderemos gozar da plenitude da verdadeira paz. Que esta seja a nossa esperança e a nossa certeza. Deus abençoe a todos. Elis
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