terça-feira, 5 de julho de 2011

ASSIM COMO NO TITANIC, NO FINAL SÓ HAVERÁ DUAS CLASSES DE PASSAGEIROS

Ninguém podia imaginar que o Titanic afundaria. Porém, às 11:40 da noite de 14 de abril de 1912, um iceberg rasgou o lado estibordo do navio, jogando gelo por todo o convés e arrebentando seis compartimentos estanques. O mar se infiltrou. A água brilhou por todos os lados. Barcos salva-vidas podiam ser vistos nela...

Naquele enorme facho de luz artificial, as mentes também foram iluminadas. Todos entenderam a mensagem dos foguetes por si próprio, pois depois dos foguetes, ninguém precisava ser convencido a entrar nos barcos salva-vidas.

De repente, quando a água alcançou a metade da ponte de comando, um estrondo que parecia um milhão de pratos quebrando cortou a noite. Enquanto a popa do Titanic subia alto no céu para se preparar para seu mergulho ao fundo do mar, um barulho terrível como uma explosão abalou o ar da noite.

Passageiros davam-se as mãos e se jogavam na água. Às 2:20 da manhã o Titanic começou sua descida lenta para o fundo do mar, deixando uma nuvem emergente de fumaça e vapor acima do seu túmulo. Nas águas geladas do Atlântico Norte, na calada da noite, o navio mais famoso do mundo terminou sua primeira e última viagem.

Depois que o Titanic afundou, o escritório da White Star em Liverpool, Inglaterra, colocou um grande painel de cada lado da entrada principal. Em um deles escreveram com letras grandes: "Identificados como SALVOS", e no outro: "Identificados como NÃO SALVOS".

Quando a viagem do Titanic começou havia três classes de passageiros. Mas, quando ela terminou o número foi reduzido a duas — os que foram "SALVOS" pelos barcos salva-vidas e os que ficaram "PERDIDOS" nas águas profundas.

Parentes e amigos dos passageiros do navio esperavam do lado de fora do escritório da White Star. Quando notícias sobre um passageiro chegavam, seu nome era escrito num pedaço de papelão. Então um empregado levava o nome até o portão. De frente para a multidão ele levantava o papelão; a multidão ficava num silêncio mortal. Todos observavam ansiosamente para ver em qual dos painéis o nome seria colocado.

E na eternidade? De que lado será colocado o nosso nome? Estaremos no barco salva vidas ou na profundidade dos mares?

Queridos, a morte não é o fim de todas as coisas, ela é o portal para a eternidade. Lutemos para que ao final desta viagem o nosso nome esteja no painel dos salvos, em direção à vida verdadeira, conduzidos pelo salva-vidas Jesus.

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