terça-feira, 23 de outubro de 2012

Nada como a morte pra nos ensinar sobre a vida


Festas são muito esperadas. Algumas pessoas passam as suas vidas procurando festas. Gastam todo o seu tempo, o seu dinheiro e as suas energias em festejos.
 
Porém, a palavra de Deus afirma que é melhor ir a casa onde há luto, do que onde há festa,  porque naquela está o fim de todos os homens, e os vivos o aplicam ao seu coração. Ec. 7:2

Morrer é destino certo, mas os homens insistem em se imaginar matéria eterna. A eternidade existe, mas não para este corpo corrupto. A eternidade é prerrogativa do corpo transformado, do corpo ressurreto.

A morte é um elemento significativo, que Deus usa para reafirmar a nossa igualdade. Certa vez um filósofo chamado Ruffié afirmou que, “depois da agonia, o corpo de um acadêmico, de um Prêmio Nobel, tem o mesmo destino que o de um camponês ou de um trabalhador imigrado”; Assim, “este fim miserável, que a todos nos torna iguais, é uma razão a mais para nos mostrarmos modestos.”

Temos o hábito de considerar a morte precoce, em qualquer fase da vida, porém, a morte nada mais é que a outra face da vida. Já se disse que o homem começa a morrer no dia em que nasce. E vai morrendo, aos poucos, até que se rompe o fio de prata, frágil e tênue.

E já que a vida é breve e a morte iminente, devemos nos preparar para ela, lembrando sempre que a morte não é o fim.

Que a morte em segunda ou terceira pessoa nos eduque para a vida. "Que a morte nos sirva de doutora", avisava S. Agostinho. Que saibamos compreender a fugacidade do tempo e a necessidade de o aproveitar bem, dando lugar às coisas espirituais e não somente às materiais.

Nunca é demais advertir que coisas materiais são incapazes de ultrapassar a estação da matéria. O pó voltará a terra. O espírito é que voltará a Deus, que o deu.

(alguns trechos são paráfrase da obra de José H. Barros de Oliveira)


Nenhum comentário:

Postar um comentário